sábado, 7 de janeiro de 2017

Programação da mente

Do que você tem medo?
Qual o seu ideal? 
Qual o propósito da sua existência?
Quem é você?


Fique tranquilo, o propósito das questões não são pra que você tenha todas as respostas na ponta da língua, mas para que seja honesto com você mesmo.

Tenha coragem de buscar a VERDADE sobre quem você é!


Será que os motivos pelos quais você luta são verdadeiramente reais?

Passeando em uma feira com meu filho de poucos dias de nascido no colo, uma senhora veio ao meu encontro e disse:

- Onde já se viu? Cubra logo a cabecinha desse bebê! 

Pegou a mantinha e o cobriu.

Então logo mais a frente uma outra senhora veio em minha direção e disse:

- Onde já se viu? Que mãe deixa em um calor desses, a criança toda coberta!

Pegou a mantinha e o descobriu!

Era muito jovem, e sem querer magoar ninguém, fui até um banco, sentei e chorei. Estava muito confusa, mal sabia que ali estava um grande ensinamento.

Qual das duas senhoras, estava correta?

Cada uma julgava-se correta. 

Mas porque não falavam a mesma língua? Por que não dividiam a mesma opinião?

Então percebi que elas tinham culturas diferentes, ou seja, existia algo que chamei de: programação da mente. Nessa programação estavam inclusos o tipo de criação que receberam dos pais, os medos, as experiências de vida, os estudos, crenças, etc..., o que para todos eram diferentes. 

Sendo assim, nunca ninguém mesmo podia se entender. 
Era como estar fadado a nunca ter paz, pois aí se encontrava a fonte de toda guerra, combate, discussões...

Toda e qualquer opinião, não passava dessa programação mental.

Obviamente não foi tão fácil "deglutir" tudo isso.

Sentia que algo estava errado, torto, mal entendido. 
Muitas dúvidas começaram a surgir a partir desse momento: 

- Quem seríamos sem nossa "bagagem de vida"?

- Quem éramos? Uma sequência de experiências infinitas moldando uma personalidade?

- Mas para o que? Por quem? Não fazia sentido, ter uma vida baseada em experiências que moldariam uma personalidade cuja qual um dia morreria, esqueceria tudo, ou seria esquecida.

Então as dúvidas mais cruéis e auto sabotadoras começaram:

- Se tudo isso vai acabar no dia de partir, então pelo que lutar? Que ideias defender e por que? 

Enfim, não era o inicio do fio da meada, este já tinha sido... mas era como um alimento para uma longa "viajem" para o despertar, que eu nem podia fazer ideia que estivesse começando.







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